Por conta da pandemia, o Oscar mexeu alguns pauzinhos e agora filmes como esse (direto pro streaming) podem das as caras na próxima cerimônia. E esse filme tem cheiro de Oscar. Baseado numa peça que foi baseada numa história real, o filme tem apenas dois cenários principais e é bem curto. Ou seja, é a peça sem acréscimos pomposos. O filme não precisa ser extravagante. Como nos palcos, a trama é conduzida pelos atores.
Estamos em 1927 e a "Mãe do blues", Ma Rainey (Viola Davis), está gravando um disco em Chicago. Ela é uma celebridade insuportável, cheia de exigências, grita com todo mundo. Se perder a paciência, ela deixa o estúdio sem cerimônias e que se dane a coisa toda. Chadwick Boseman (em seu último filme) faz parte da banda de Ma e gosta de mexer nas composições sem a autorização dela. Ele quer escrever suas próprias canções e ter sua própria banda algum dia. Atritos entre o rapaz e os outros músicos geram momentos tensos, o desfecho te pega de surpresa. Além das excelentes atuações, o filme também se destaca no figurino e na direção de arte.
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