Ian Somerhalder e vampiros, a gente topa. Já vimos isso antes. Várias vezes. No DNA de APOCALIPSE V (ou V wars, se preferir) tem ''True Blood'', ''Extermínio'' e ''The walking dead'', mas no topo da lista está o livro de Richard Matheson, ''Eu sou a lenda'', de 1954 (esqueça os filmes).
Ian é o dr Luther Swann. Ele o amigo, de longa data, Michael (Adrian Holmes) vão até o polo sul para descobrir por que uma equipe de pesquisadores parou de atender ao telefone (outro filme no DNA da série, ''Enigma de outro mundo'', de 1982). Os dois são expostos a um príon desconhecido (forma de ''vida'' mais simples que um vírus) e são colocados em quarentena em Washington. Michael desenvolve a doença que o transforma num ''vampiro'' e assim começa uma epidemia. Luther trabalha ao lado do departamento de defesa para encontrar uma cura o mais rápido possível. Logo descobre que não se pode confiar em ninguém dentro do governo. Ao longo da série surgem novos personagens, a trama vai ficando mais interessante.
Tudo muito legal, muito tenso, mas o seriado tem um sério problema. Não existe nenhuma legenda do tipo ''28 dias depois'', para o doutor no laboratório, parece que cada ep dura um ou dois dias. Mas lá fora ... do nada, o seriado nos pega de surpresa, o número de infectados já passa de 400, campos de concentração, justiceiros ... não tem nenhum noticiário nos dando informações, a gente tem que supor que já se passaram alguns meses.
É como se a trama tivesse sido picotada e exprimida para caber em 10 episódios. Um calendário do tipo ''2 semanas após o contágio'' ajudaria bastante. O ep final promete uma segunda temporada com muito mais ação.
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