Filme de 2022. Quando saiu, só se falava de Oscar para Viola Davis (também produtora executiva), mas a Academia ignorou completamente esse filme. Bom, ele tem tudo aquilo que o Oscar não curte, um elenco 99,99% formado por negros, mulheres como protagonistas e também na direção e no roteiro. Eu não pude ver nos cinemas porque estreou por aqui apenas na sala Vip (como eu odeio a Cinépolis...), então acabei perdendo um filmaço. Eu teria colocado ele na minha lista dos melhores de 2022.
Baseado numa história real, a trama se passa em 1823 em Daomé (atual Benin), entre a Nigéria e Gana. John Boyega (sexy) é o mais novo rei e, diferente de seu pai, ele resolve parar com o tráfico humano (sim, africanos vendendo africanos como escravos para os europeus). Por conta disso, ele ganha um forte inimigo. Mas o rei tem um poderoso exército formado por mulheres guerreiras, as Agojie, lideradas pela general Nanisca (Davis), e elas podem fazer a diferença na guerra que se aproxima.
Somos apresentados a esse mundo das Agojie através da jovem Nawi. Seu pai não conseguiu arrumar um marido para ela (a menina se recusa a se casar com homens velhos e ricos), então ele a entregou ao rei, para que ela seja treinada como Agojie. Essas guerreiras não podem se apaixonar e nem ter filhos, homens não entram no templo delas, só os eunucos. Porém, Nawi acaba chamando a atenção de um abre aspas brasileiro fecha aspas (belos peitorais) que compra escravos. Acompanhamos o duro treinamento da garota, descobertas sobre o passado de Nanisca e as batalhas incríveis que o filme nos proporciona. Quem precisa de efeitos digitais? A MULHER REI é um épico no estilo anos 80/90, quando faziam tudo nas coxas.
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