Filme de 2015 estrelado pelo Bill Murray. Mas você não pode se jogar nele achando que se trata de uma comédia. O humor é bastante raso, estamos no Afeganistão ocupado pelo exército norte-americano, a barra tá pesada. Bill é um produtor musical chamado Richie, cuja carreira está nas últimas. Mas ele recebe a proposta de levar sua (única) cliente, Zooey Deschanel, até o Afeganistão para animar as tropas. A moça já não aguenta mais o agente, que não a deixar cantar suas próprias composições. E como o clima em Cabul não é dos mais agradáveis, ela rouba o dinheiro e o passaporte de Richie e desaparece.
Mais tarde, o cara percebe que há uma chance de sair do país, e pagar a grana que deve a um militar (Bruce Willis), se vencer um famoso concurso de música da TV afegã (um tipo de American Idol). Ele até encontra alguém, Salima, cantando escondida numa caverna, mas mulheres são proibidas de cantar no país. E assim, ele acaba criando grandes problemas com a população local, por conta desse "escândalo".
Como eu disse antes, o filme não é uma comédia e você não pode esperar por uma. É levemente baseado numa história real, a história da primeira mulher que apareceu cantando na tv afegã.
O ritmo do filme não tá legal. A história de Salima ocupa apenas a segunda metade da trama e muitas pontas ficam soltas no apressadíssimo desfecho. Acho que alguém deveria contar a história real da tal mulher num filme, centralizar no personagem do Bill Murray não foi uma boa ideia, o próprio ator parece não saber se está num drama ou numa comédia. Acho que foi uma oportunidade perdida.
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