O estúdio fez tudo errado desde o começo. Em 2009, botaram na cabeça que a palavra "princesa", no título, contribuiu para o fracasso da animação "A princesa e o sapo", então não poderiam usar "Uma princesa de Marte", certo? (por isso que vimos "Enrolados" em 2010, e não "Rapunzel") e eles também queriam evitar a palavra "Marte" ("Marte precisa de mães" (2011) foi outro graaaaaande fracasso do estúdio). Aí contrataram um ator pouco conhecido. Taylor Kitsch poderia ter virado um astro nas telonas, mas algum tempo depois do filme migrou para a TV. Faltou grana para uma Meryl Streep? Possivelmente. Investiram uma fortuna em "John Carter", ele teria que chegar perto da marca de 1 bi pra conseguir ter lucro. Um péssimo merchã, interferências do estúdio, uma classificação +13, troca de farpas com o diretor, o filme teve um parto complicado. Ele custou 263 milhões e faturou apenas 211, o presidente da Disney, Rich Ross, pediu demissão do cargo. As continuações foram canceladas e o estúdio devolveu os direitos para a família do escritor em 2014.
Um comentário:
Apesar de tudo acho esse filme incrível. Acredito que ele consegue a façanha de me fazer sentir lendo um livro doido de ficção científica do início do século XX.
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