Em seu livro, Crichton reuniu vĂĄrias versĂ”es da histĂłria do ĂĄrabe Ahmed Ibn Fahdlan (Antonio Banderas no filme) tentando montar uma trama coesa. O ĂĄrabe escreveu sobre sua aventura com os vikings e esse se tornou um dos relatos mais ricos a respeito dos costumes e da cultura viking. Ele encontrou os guerreiros no rio Volga e seguiu com eles atĂ© o extremo e gelado norte, onde ajudaram uma vila que estava sendo atacada por um "mal cujo nome nĂŁo pode ser dito". No filme, a trama tem pressa. Antonio Banderas dĂĄ uma de Pocahontas (acho que a sereia de "Splash" ficaria melhor), e aprende o idioma dos vikings em menos de um minuto, sĂł observando eles. AĂ, todo mundo começa a falar inglĂȘs para a sua comodidade. O famoso ator Omar Sharif aparece numa pontinha. O livro tem uma boa histĂłria, o problema do filme Ă© que ele tenta ser um blockbuster para adolescentes (faltou um hip hop na trilha musical, vocĂȘ sabe que Ă s vezes Hollywood faz isso), as sequĂȘncias de batalha sĂŁo modestas demais (pĂ©ssima ou nenhuma coreografia) e nĂŁo arrumaram tempo pra gente conhecer melhor os personagens. O final, aprovado pelo escritor, Ă© bem fraquinho.
1.10.21
DĂ UMA CHANCE PARA ...
Filme de 1999 baseado num livro de Michael Crichton que eu adoro ("Devoradores de mortos"). O 13Âș GUERREIRO Ă© um filme produzido pelo prĂłprio Crichton. Insatisfeito com o resultado final, ele atĂ© dirigiu algumas refilmagens e bolou um novo desfecho. Tudo isso saiu caro e o filme nĂŁo conseguiu se pagar nas bilheterias, foi uma das maiores bombas do ano. O pior Ă© que tem pouca coisa do livro no roteiro, a violĂȘncia foi moderada, os vilĂ”es sĂŁo completamente diferentes, ficou parecendo, em alguns momentos, uma nova versĂŁo de "Os sete samurais". E como o livro foi baseado numa histĂłria real, o filme, pra variar, passa uma rasteira nos fatos histĂłricos.
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