21.3.21

em cartaz - CHERRY, INOCÊNCIA PERDIDA (2021)

Esse filme vai perder uns pontinhos porque eu já vi essa história um milhão de vezes. Até o Tobey Maguire, outro Homem Aranha, já fez um filme com o mesmo tema. A maior diferença aqui é a presença de drogas, muitas, muitas drogas. Essa parte do filme nos leva de volta ao cinema independente dos anos 90. Quer dizer, falta originalidade mesmo. Eu gostei de ver o personagem narrando o filme no começo, até conversa com a câmera, só que isso não dura. Não existem diálogos nos minutos finais, eles são desnecessários dá pra notar, porém, não combinam com o restante do filme. Na verdade, os irmãos Russo dividiram o filme em capítulos que são bem diferentes entre si, é uma montanha russa emocional, mas passa mais tempo dando aquele desconforto na barriga. Não é um filme muito agradável de acompanhar.

Começa com o Tom Holland na escola, carinha de Peter Parker (no MCU não é assim). Sentindo que falta um propósito em sua vida, ele resolve se alistar. O treinamento é pesado e ele consegue chegar ao fim. Mais tarde, ele é enviado para o Iraque. Muita ação, violência, os cadáveres se acumulam (soldado Ryan soldado Ryan). Ao voltar para casa, onde sua garota o espera, ele tenta levar uma vida normal. Mas o serviço militar o deixou traumatizado (Rambo Rambo). Usar drogas resolve. Falta grana para comprar mais drogas? Que tal assaltar bancos? (Trainspotting?). Olha, o filme até que é um bom filme, mas você precisa estar no clima para ele.

FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: Cherry
ANO: 2021
PAÍS: eua
DURAÇÃO: 2h 22min
DIRETORES: Anthony Russo, Joe Russo
ELENCO: Tom Holland, Ciara Bravo, Jack Reynor, Michael Rispoli e Jeff Wahlberg
ESTREIA BR: 12 de março

 



2 comentários:

Unknown disse...

Tive a mesma impressão de "eu ja vi esse filme antes" e alguns momentos pareceu ser só pra "chocar" do que realmente acrescentar na historia.

Anônimo disse...

Acho que a diferença de tamanho dos capítulos é o que mais atrapalha. As vezes o filme tá com pressa as vezes se arrasta sem motivo. Mas talvez isso seja culpa do livro. E talvez pra um livro ter um ritmo assim não seja um problema.