17.3.24

😮 CHP REAGE


Eu vi A ESPADA ERA A LEI (ou, "A espada na pedra", se preferir) uma única vez. Me lembro apenas de ter visto um filme com pouca história e muita enrolação, sofrendo um bocado para conseguir ultrapassar 60 minutos e ser considerado um longa metragem. 
Filme de 1963, ele usa aquelas técnicas mais econômicas de animação (que surgiram no clássico anterior, "101 dálmatas", ou, "A guerra dos dálmatas", se preferir), o próprio Disney não aprovava esse desleixo, muitas linhas de esboços estão visíveis. Mas o filme dos dálmatas saiu barato e rendeu uma boa grana. 
A história começa mostrando uma Inglaterra que está sem um rei há um bom tempo. O próximo rei será aquele que conseguir tirar uma espada que está presa numa bigorna. Aí conhecemos Merlin, um viajante do tempo, é como o gênio da lâmpada nas piadas, ele já visitou o século XX, e ele também é o maior mago do mundo. Ele se torna o tutor do jovem Arthur, que todo mundo chama de Wart (???), o mago conhece o futuro do garoto. O pai adotivo de Wart vai levar seu filho Kay até Londres pois foi decidido que o próximo rei será aquele que vencer um duelo entre cavaleiros (o povo já desistiu da tal espada na pedra, ninguém nunca conseguiu removê-la). 
Enquanto Kay treina, Merlin tenta ensinar Wart, aí começa a enrolação. O menino é transformado num peixe, rola uma canção boba, é transformado num esquilo, parte corações, e, antes de ser transformado em pardal, Wart recebe aulas da coruja de Merlin, que ensina o menino a ler e a escrever (é o básico caramba, e o mago não começou por esse ponto).
O filme finalmente para de enrolar quando temos o duelo de magos entre Merlin e a Madame Mim, a única parte boa desse filme (eu adorava a Madame Mim e a Maga Patalógika nas HQs). Tá, mas e a tal espada do título? 
Depois da luta dos magos, o filme precisa correr, faltam dez minutos pro final. Todo mundo vai pra Londres e o garoto precisa tirar a espada da bigorna duas vezes porque não haviam testemunhas na primeira tentativa. Foi muito anti climático. O desfecho também. O garoto não quer ser rei e Merlin chega falando de cinema e de televisão. Ah, não dá. Foi um filme muito bobo.

Um comentário:

Anônimo disse...

"A leitura do mundo precede a leitura das palavras..." Essa máxima é um clássico brasileiro a nível de exportação