Meh, decididamente, não chegou aos pés da temporada anterior. Empurrou muita coisa pro último ep, e mesmo assim, para os últimos minutos do último ep. Ao mesmo tempo que encerrou as tramas deixando pontas soltas e algumas coisas que não ganharam explicações. Harper conta para Ethan o que rolou entre ela e Cameron, e aí, Ethan, furioso, vai atrás de Cameron. Portia consegue se comunicar com Tanya e as duas descobrem que Tanya está correndo perigo sim. Mas o desfecho não foi aquele que eu queria ver. A família Di Grasso ... eu nem sei por quê estavam no seriado ... a interação com outros personagens foi mínima e a presença deles no hotel não fez muita diferença. Faltou mesmo algo grande que fizesse uma ligação entre todos os personagens, um verdadeiro cruzamento das tramas. O primeiro ano foi legalzinho, só não acho que mereceu todos aqueles prêmios, mas esta temporada foi um pé no saco.
Um comentário:
A série não é para espectadores "passivos", ela trata de masculinidades e patriarcado.
Tem, furos? Aos montes! Mas, o mais importante foi a tratativa das questões de gênero e sexualidades. A série é cômica e instigante para ficar palatável. Debaixo desse chantilly tem questões políticas e sociais. E sim os Di Grasso são extremamente significante, a frase sobre o pênis comandar o racional e emocional é o ponto chave do falocentrismo, masculinidades e patriarcado.
TV com política, ainda que muita gente ache que é mimimi ou que "agora" tudo são questões sociais.
Não nego que daria pra fazer melhor, mas a mensagem tá aí, Ou muda ou se manda.
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