Enquanto Húrin é mantido como prisioneiro em Angband, sua esposa precisa manter Dor-lómin a salvo de invasores do leste. Com o passar do tempo a situação piora. Como ela está grávida, não pode viajar. Então ela envia seu filho pequeno, Túrin, para longe. O garoto será levado até uma floresta no sul que é protegida por um "campo de força", criado pela rainha Melian (ela é da mesma raça do Gandalf), e assim Túrin cresce entre os elfos. Antes de completar vinte anos, ele abandona a floresta e se torna um exilado porque não está mais recebendo notícias da mãe e da irmã, que ele ainda não conheceu.
Nessa época, Morgoth envia Glaurung (o primeiro dragão da Terra-Média, mas sem asas) para o sul, e o bicho cruzará o caminho de Túrin. A irmã do rapaz também vai sofrer com a maldição de Morgoth, eu nunca vi o Tolkien pegar tão pesado num conto, é uma tragédia atrás da outra. E lembra Game of thrones.
O conto de Túrin a gente vê (em pedacinhos, alternando com esboços e versões anteriores) no livro CONTOS INACABADOS. Neste livro aqui o conto tá todo arrumadinho, na ordem certa, com muitos detalhes. Mas ele termina com o último ato de Túrin. A maldição de Morgoth continua com Húrin em suas andanças, e essa continuação também revela o destino de Mîm (o anão-miúdo, o último de sua raça), o tesouro do anão vai gerar três guerras no futuro. Essa parte você vê no livro BEREN & LÚTHIEN (lançado por aqui em 2018).
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