O filme já começa dando um tapa na sua cara, os cenários, as cores, os figurinos, é um belo começo. Pena que esse estilo vai desaparecendo do filme aos poucos. Ok, eu entendo, na escola da Trunchbull, cores não são permitidas, mas os números musicais perdem o fôlego, alguém foi ficando sem ideias. Temos picos com uma coreografia legal e uma música legal, alternando entre coreografias sem inspiração e canções chatinhas. Na verdade, algumas músicas entram no filme como obrigação, não são momentos em que os personagens realmente precisam cantar para se expressar. Emma Thompson rouba o filme como Agatha Trunchbull, até o seu momento musical, na aula de educação física, é incrível. Também gostei da garotinha Alisha Weir, a nova Matilda.
Quem ainda se lembra do delicioso filme (não musical) de 1996, não vai encontrar muitas novidades no filme da Netflix. Não é um filme ruim, mas verdade seja dita, os melhores momentos da nova versão são aqueles que fazem a gente se lembrar do filme do Danny DeVito, pura memória afetiva.
Um comentário:
Depois que li o livro o filme de 1996 ficou ainda melhor. Como aquele roteiro é rico e fantástico.
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