Baseado num livro (que já apareceu aqui no blog) de Arthur Conan Doyle (o criador de Sherlock Holmes) de 1912. Eu já tenho esse filme (mudo) em DVD, mas esta versão foi montada em 2016, eles reuniram várias cenas deletadas (é incrível ainda existir esse material !!!!) e criaram uma versão estendida (até Conan Doyle aparece na introdução do filme). De 65 minutos, o filme passou a ter 110. Na trama, o professor Challenger comanda uma expedição até a exótica floresta amazônica (sabe aquele penhasco em "Up"? É lá), um lugar cheio de dinossauros, tem um vulcão ativo e tem um homem macaco também. Eles acabam levando um dos dinos de volta para Londres, o bicho escapa e detona com a cidade. Em 1933, o filme ganhou outra versão, com um certo gorila gigante ... e o segundo Jurassic Park (1997) lhe fez uma homenagem.
Remake do filme de 1925, agora com som. O responsável pelos efeitos de King Kong (1933) criou vários modelos para os dinossauros, mas a produção era de baixo orçamento, eles não poderiam pagar por aquilo. Então, o filme pegou algumas iguanas e usou muita maquiagem, os bichos vestem pequenos apetrechos, como chifres e colarinhos, para ficarem parecidos com dinossauros. A história é a mesma nos primeiros minutos, uma expedição para a floresta amazônica, um platô cheio de dinossauros. Mas boa parte do filme é novidade, no final, não copiaram o filme de 1925 e nem o livro.
Um homem pré histórico vai parar numa tribo que é completamente diferente da sua. As pessoas dividem a comida, cuidam dos idosos e usam lanças com pontas afiadas. Ele se apaixona por uma moça dessa tribo e ela o ensina a ser mais evoluído. Eles enfrentam dinossauros que são pessoas fantasiadas, e iguanas, tatus e quatis, "gigantes". Fica mais barato colar chifrinhos na testa do tatu, mas fazer um jacaré brigar com uma iguana não foi legal. Não confunda com um filme famoso de 1966 ("Mil séculos antes de Cristo", aqui no Brasil. Em inglês os nomes são parecidos) com a beldade Raquel Welch, com biquíni de couro, estampando um dos mais famosos pôsteres da história do cinema.
O filme parece uma adaptação não autorizada do livro "A terra que o tempo esqueceu" de Edgar Rice Burroughs (criador de "Tarzan" e de "Uma princesa de Marte"), aquele livro foi adaptado para o cinema em 1974 (eu o vi na TV, foi o meu primeiro filme com dinossauros, eu achava ele incrível). No filme de 1957 também temos uma expedição até a Antártida, num ponto quente onde a neblina esconde um vale cheio de dinossauros. Tem gente fantasiada, bonecos e mais iguanas "gigantes" brigando entre si (como o filme é em preto e branco, não dá pra saber se o sangue é real). Todos esses filmes trazem uma única mulher no elenco, apesar da ousadia de encarar o desconhecido, elas costumam desmaiar por qualquer coisa.
Nos extras temos três curtas. Um deles (de 1917), mudo e sem música, mostra homens da caverna em stop motion levando uma vida no estilo dos Flintstones.
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