Ah, eu gostava tanto do filme de 1980, mas quem disse que eu conseguia vê-lo até o final? O SBT exibia o filme tarde da noite, os intervalos comerciais eram beeem longos, o filme tem apenas 90 minutos e ficava na tv por mais de duas horas. Eu acabava dormindo na frente da tv e acordava na minha cama no dia seguinte, sem saber como chegay lá. A caixa vem com a continuação também, de 1991.
O filme de 1980 é quase uma versão de Tubarão (1975). Uma menina ganha um filhote de crocodilo, o pai fica irritado e joga o bichinho na privada. Doze anos depois, o animal está gigantesco. Existe um laboratório que está fazendo testes com cães (é muita crueldade o que aparece nesse filme) e eles criaram um hormônio de crescimento. Acontece que eles jogam os cadáveres dos cachorros no esgoto e por conta disso o réptil cresceu demais, comendo todos eles. Um policial (Robert Forster) descobre a existência do animal mas ninguém acredita nele. O pior é que o prefeito é amiguinho do dono do laboratório e eles querem encobrir tudo. Temos bonecos, crocodilos de verdade andando em miniaturas, tá bem feito o negócio, pena que o bicho aparece muito pouco na tela.
O filme de 1991 não é exatamente uma continuação, tem cara de remake e tem um roteiro muito preguiçoso. Um policial descobre o crocodilo gigante nos esgotos, a culpa pela criação do bicho é de um mafioso que joga lixo tóxico no esgoto, e o cara tem o prefeito da cidade na palma da mão. São 90 minutos de filme e acho que o jacaré apareceu na tela por uns dois minutos, ou 90 segundos no total, bem menos que no filme de 1980. E por falar nisso, essa sequência reutiliza cenas do animal que foram usadas no filme original, é uma produção bem vagabunda, deveriam ter lançado apenas o filme de 1980 no pacote.
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