FORÇA DEMONÍACA, de 1988. Depois do sucesso de "A hora do espanto", ninguém segurava o Stephen Geoffreys. O menino de ouro. Mas quem iria imaginar que a carreira do rapaz escorregaria ladeira abaixo em tempo recorde? Tudo por conta de péssimas escolhas. Neste filme (essa é uma delas), ele investe novamente no terror teen. A ideia do filme não é ruim, parece um conto das antigas de Stephen King, e o Robert Englund faz o possível em seu primeiro trabalho como diretor. Mas é um terror teen dos anos 80 que mal funcionava nos anos 80 e por conta disso, relembrando o filme agora, vejo que ele envelheceu mal, não tem o mesmo charme de "A hora do espanto", você só vai curtir se ignorar a produção que é bem amadora.
O personagem de Stephen é um garoto nerd que apanha de todo mundo e não consegue arrumar namorada. Ele é o oposto do primo bonitão (pobre Patrick O'Bryan, ele voltou na continuação (1991) e depois abandonou a carreira de ator), e os dois moram com a mãe de Stephen (caramba, Sandy Dennis tem um Oscar no bolso e ela agora precisa de grana pro aluguel?), que é uma mãe do tipo "Carrie, a estranha". Mas as rezas da pobre mulher são inúteis, seu filho está viciado num número de telefone que lhe diz a sorte, mas na verdade é o tinhoso falando com ele, lhe dando dicas e tal. O garoto ganha poderes, ele vai se vingar de todos que foram maus com ele, mas começa a sofrer uma horrenda mutação, e até abre um portal para o inferno perto de casa. Seu primo vai ter que tomar uma difícil decisão no final e ... olha, eu sempre gostei daquele final. Apoiaria um remake, com atores melhores, um roteiro melhor ... etc (outro ponto fraco é que todos os personagens aqui são bem irritantes), se o final fosse o mesmo.
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