Ainda tenho meu livrinho surrado, lançado nos anos 70, não o descartei quando comprei essa nova edição, de 2017. Tenho aquele livro desde criança. A nova edição veio numa caixinha, não tem capa dura mas veio com extras (um in memorian de Clarke para o diretor Kubrick, um prefácio do autor e dois contos). No começo eu não curti muito a nova tradução, o homem-macaco no início do livro se chama ''Aquele-que-vigia-a-Lua''. No meu livrinho, de 1975 (que veio parar nas minhas mãos na década seguinte), o nome é ''Amigo da Lua''. O novo nome tá mais perto do original em inglês, mas eu cresci com o ''Amigo'', acho mais simpático. O livro foi escrito ao mesmo tempo que o roteiro do famoso filme, há muitas semelhanças, o livro traz uma infinidade de detalhes e algumas explicações que não estão no filme de 1968. O livro de 1975 eu tenho que manusear com cuidado, mas não me importo de fazer algumas anotações no livro de 2017 (Saturno tem 36 luas? Talvez em 1968. Hoje sabemos que são 82, até o momento). Eu sei que fazer um remake do filme de Kubrick seria um sacrilégio, é um dos meus favoritos desde criança, mas seria legal ver uma mini série para a tv baseada no livro. No final, Bowman atravessa uma rede central de caminhos que o levam para pontos diferentes da galáxia, como se fosse o universo visto pelo avesso. Ele visita um espaço-porto abandonado e há uma eminente guerra nuclear ameaçando a Terra. Eu não mudaria nada no filme de 1968, mas tem tanta coisa no livro que eu gostaria de ver na tela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário