4.5.20

O MELHOR E O PIOR DA NOVA TRILOGIA


1- DIVERSIDADE
Tem dois britânicos no pedaço e eles são os mocinhos (britânicos costumavam ser vilões na trilogia clássica por algum motivo), também temos um cara da Guatemala. Até então, a gente tinha duas trilogias e três mulheres e meia, agora temos várias. E também um casal gay bem forçado, pena que não é o casal que a gente queria ver. Quem sabe na próxima trilogia.



2- EVOLUÇÃO
Então. Nunca ninguém pensou em controlar remotamente uma fragata calamari, fazer ela entrar no hiper espaço e colidir com a Estrela da morte no primeiro filme? A lógica da nova trilogia nunca vai se enquadrar nas trilogias anteriores, mas foi legal ver novos truques da Força. A união mental de Rey e Kylo, a transferência de vida, Leia usando a Força pela primeira vez num filme, um sabre de luz com vontade própria, o imperador transferindo sua mente para um clone (o livro explica, o filme não) ... mas quem ensinou tudo isso para esse pessoal?



3- VELHA GUARDA
A cereja no topo do bolo em todos os filmes, os atores originais sendo trazidos de volta. Pena que, alguns, voltaram só para morrer (grrrr).



4- CONEXÕES
Puro fan service, há referências aos filmes anteriores, seriados de tv e coisinhas que foram retiradas de livros e de HQs. Nenhum fã consegue encontrar todos os easter eggs.



5- JOTA JOTA 
Ele mesmo, o J.J. Abrams. Depois de criar uma nova geração na franquia Star Trek, ele caiu no colo da Disney. Pena que o estúdio não deixou ele terminar a trilogia da maneira que ele queria. #Libertem o JJ's cut.
 


NO FUNDO DO POÇO:
O JJ pode até dizer que, trazer o Palpatine de volta, e , a verdade sobre o passado de Rey, são coisas que estavam em sua mente desde o começo, mas isso não coloca a nova trilogia nos trilhos, a trama é uma bagunça só (e nada original, praticamente um remake da trilogia clássica). Dois diretores com visões diferentes e algumas pontas soltas. O último filme é uma colcha de retalhos, o universo expandido vai ter que esclarecer muita coisa (a novelização do filme já fez isso). Para algumas pessoas, o ep VIII não é cânone, outras desconsideram a segunda trilogia. Podem dizer o que quiserem sobre os eps 1, 2 e 3, mas aquela trilogia tinha uma história coesa e sabia onde e quando terminar. 

5 comentários:

Kayo Ewing disse...

Tô com um ranço do Jar Jar Abrams a nível D&D, o cara não teve inspiração alguma!

Gilberto Abreu disse...

Jamais pensei que um dia diria isso, aliás se meu eu de 9 anos que se apaixonou perdidamente pela saga me ouvisse dizendo isso me daria um tiro no meio da cara, mas vamos lá:

EU TOMEI NOJO DE STAR WARS!

Quando eu era criança e ia aos cinemas assistir ao dos filmes da trilogia prequel e era uma emoção de outro mundo, Star Wars era um evento, algo sagrado que me faz ficar arrepiado só de lembrar.

Aí veio a desgraça da Disney e colocou suas patas na obra de George Lucas, pronto, o que tivemos no cinema: uma cópia descarada do episódio IV, um filme que cospe na mitologia da saga, e uma conclusão que nos chama de burro a cada cena, isso sem falar dos dois spin-offs completamente inúteis.

Star Wars ficou banal, perdido, feito por fazer, para inchar ego de diretor, apenas para ganhar dinheiro em cima da devoção de anos e anos dos fãs.

Agora pra mim é só os seis primeiros filmes e acabou, prefiro ver Jar Jar Binks perturbando todo mundo a qualquer personagem dessa nova trilogia.

Raul disse...

Ale é uma piada você falar de diversidade e mencionar britânicos (uma é branca ainda!) (E Anthony Kingsley Daniels, ator do andróide C-3PO, é britânico, interpretou um mocinho, e é o único ator que participou de todos os principais filmes da franquia) E Oscar Isaac apesar de ser da Guatemala é totalmente americanizado, convenhamos. E quais várias mulheres no filme? Só lembro da Rey e Leia (que já era de antes), a Amilyn Holdo só serviu pra morrer e a Rose foi completamente reduzida. A mulher que apareceu pra contracenar com o Finn no ultimo filme eu nem lembro o nome, pra você ver. E tô igual a China procurando o casal gay, que passou batido com aquele beijo lá no fundo da cena. Convenhamos, em questão de diversidade, esses filmes falharam. Escolinha JK Rowling de querer trabalhar diversidade com mentalidade dos anos 90.

Gilberto disse...

3 mulheres e meia nas 2 trilogias? Bom eu lembro da Padmé, da mãe do Anakin, que tem sua importância, de algumas outras da mulheres da resistência, da Princesa Leia. Nao entendi quem é a meia...

ALESSANDRO SKYWALKER disse...

Mon Mothma, famosa por ser a "segunda mulher" na galáxia, uma das líderes da rebelião.