Hoje a gente revê o filme e logo pensa em Harry Potter. Mas não existia HP em 1996. MATILDA era novidade. O filme foi baseado num livro de Roald Dahl de 1988. Desde "A fantástica fábrica de chocolate", o escritor sempre detestou as adaptações de seus livros. E ele, falecido em 1990, teria odiado essa versão de Matilda, porque o conto foi americanizado. Então tá, a trama não se passa na Inglaterra, mas o filme conquistou uma geração.
Típica fantasia dos anos 1990, dirigida por Danny DeVito. Matilda é uma menina superdotada e seus pais não conseguem enxergam isso, nem sequer gostam dela, ela é maltratada em casa. Quando finalmente a colocam numa escola (eles têm dúvidas quanto a idade da filha), Matilda conhece uma gentil professora e uma diretora monstruosa. Do nada ela descobre que tem poderes mentais, pode mover objetos. Ela decide ajudar a professora e livrar os alunos da terrível diretora.
Esse tipo de educadora, estilo Snape de saia, eu já vi aos montes em filmes britânicos. A personagem fica meio deslocada nessa americanização. Também não faz muito sentido o Danny DeVito narrar o filme, ele faz o insuportável pai de Matilda, e o narrador é apenas um narrador.
A atriz Mara Wilson cresceu, migrou para a tv, e agora empresta sua voz para séries animadas, ou seja, a gente quase não a vê mais por aí.
Um comentário:
Curiosidade: durante as gravações do filme a mãe da Mara Wilson que tinha cancer acabou morrendo é ela continuou gravando embora os produtores tenham dito que se ela quisesse poderia parar.
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