É uma pena que, hoje, algumas pessoas se lembram de PONTE PARA TERABÍTIA (2007) e sentem um pouco de raiva. E é tudo culpa do estúdio, que vendeu o filme da maneira errada, até o trailer tá todo errado. Usaram muitas sequências com criaturas digitais fazendo parecer uma aventura tipo Nárnia, mas o filme não é nada disso, ele puxa para o drama adolescente, nem sequer é para crianças. Aposto que, quem pulou o trailer e foi direto pro filme, curtiu mais a experiência.
O personagem de Josh Hutcherson é um garoto meio pobre, sua família está sempre no aperto, e ele sofre bullying na escola, bem, praticamente todos naquela escola parecem praticar bullying descaradamente. Aí surge a personagem de AnnaSophia Robb, a menina nova na escola, que pra variar já começa a sofrer bullying logo no primeiro dia. Os dois se tornam grandes amigos, ele desenha bem e ela sabe criar histórias. Juntos, eles imaginam o mundo de Terabítia na floresta. Um lugar só deles.
O filme é legal mas aquele final merecia um algo mais, uma lição, um aprendizado, uma moral, um amadurecimento. Imaginei que, com a ajuda da professora de artes (Zooey Deschanel), o garoto poderia ter colocado todas as histórias num livro, ganharia uma graninha extra para sua família...
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