Há muito tempo, lá na pré história, eu fiz uma série de postagens chamada "Original vs remake". Decidi fazer algo parecido agora, mas com reboots, porque os reboots estão em todo canto atualmente. Se continuações e remakes não estão vingando, vamos apagar tudo com um reboot e começar novamente, com novas propostas e rumos. Por ser um tipo de evolução, às vezes dá certo ... às vezes ...
O EXTERMINADOR DO FUTURO de 1984 é um filmão, James Cameron se baseou numa HQ dos équismen (de 1981). Ao invés da Lince Negra, temos Kyle Reese, ao invés de Sentinelas, temos os exterminadores. O final do filme trouxe o clássico paradoxo que a gente ama ver em histórias sobre viagens no tempo. O segundo filme (1991), o melhor de todos, trouxe uma história que se fechou sobre si mesma, não havia como ir além (anote isso). Mas o terceiro filme (2003) tentou fazer isso, passando vergonha com um roteiro ridículo. O quarto filme (2009), que eu adoro, apostou num prequel, que se passa no futuro, e conseguiu até respeitar a cronologia dos dois primeiros filmes. Depois disso, a cronologia foi pro saco.
O quinto filme (2015) apostou numa realidade alternativa, recontando a história do filme de 1984 com algumas alterações. Foi um fiasco, e essa linha temporal foi esquecida. Então o sexto filme (2019) resolveu apagar o passado, mas apenas os últimos três filmes, ele seria uma continuação direta do segundo (que, como já foi dito, tem um beco sem saída na trama). Aí, nos primeiros minutos do filme, vemos Linda Hamilton, Xuarza e até o Edward Furlong, digitalmente rejuvenescidos, foi um assombro. Mas o exterminador, que saiu do nada, matou o garoto logo de cara. Pronto, acabou, vai pra casa, não precisa ver o resto do filme. O reboot era, até certo ponto, necessário (para dar um novo rumo e para fazer dinheiro), mas aqueles minutos iniciais assassinaram a franquia, foi um soco na cara dos fãs, foi imperdoável.
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