Comédia romântica musical com boas intenções, pena que saiu do forno ainda crua. Antes da estreia, a fada madrinha de Billy Porter estava na boca do povo. Ele está ótimo, tem um pouco do gênio da lâmpada do Robin Williams ali. Mas, ele aparece pouco e, num filme com uma Cinderela rebelde que encara o patriarcado, esse fado padrinho fica meio deslocado porque ... a moça receber uma ajuda mágica ... não combina muito com essa versão da personagem. Camila Cabello deixa o filme com uma cara de Glee ... algumas canções a gente já conhece (foi esquisito ver a Elsa (Idina Menzel) cantando Madonna), e muitas delas não se encaixam no filme, não ajudam o personagem a se expressar ou a história a avançar. A Cinderela de Cabello (isso saiu estranho) faz vestidos no porão da madrasta (Menzel) e quer abrir uma loja, mas mulheres não podem ser donas de negócios. Ela pretende ir ao baile do príncipe para vender seu peixe, ela quer encontrar um investidor, e não um marido. O príncipe também não está afim de casamento, o rei (Pierce Brosnan) o está forçando a isso. Eu não acho que essa Cinderela moderninha combina com as canções, com as danças e com os ratinhos digitais, uma mulher que luta por igualdade de gênero é um assunto mais sério. Eu apagaria a mágica, as canções ... apostaria mais no drama, aí, a gente teria a Cinderela da Drew Barrymore ... ah, mas aquele é um ótimo filme (❤️). Essa versão de 2021 simplesmente errou na dosagem dos ingredientes, me fez lembrar da Bela da Emma Watson, ela inventou a máquina de lavar roupa e ficou por isso mesmo.
Um comentário:
Filme da Cinderela com representatividade de verdade e Aquele com a Brandy. E Fada madrinha pra mim só Whitney Houston O principe Asiatico, O rei e Victor Garber é a rainha Whoopi Goldberg. Até deu a louca na cinderela representa melhor.
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