27.9.21

CAMPEÕES DE BILHETERIA (parte 7)

Com a guerra do Vietnã sendo amplamente televisionada, o tema chegou ao cinema sem nenhum patriotismo. Os filmes retratavam as consequências da guerra, gente enlouquecendo na Ásia e gente que volta para casa e enlouquece em solo americano, de "O franco atirador" a "Apocalipse now". O país começou a tratar o sexo de uma maneira mais natural nas telas, alguns filmes recebiam uma classificação +18 ou eram simplesmente proibidos em alguns países. A violência também tava pesada, "Laranja mecânica" recebeu uma classificação +18 no Reino Unido e sofreu alguns cortes para poder estrear nos isteites com classificação +17. Sylvester Stallone e John Travolta chegaram ao estrelato com "Rocky" e "Embalos de sábado à noite". Woody Allen chegou com filmes para um público mais adulto e um grupo de jovens diretores, como Steven Spielberg, Brian de Palma, John Carpenter, Martin Scorsese, George Lucas e Francis Ford Coppola, trouxeram um lucro extraordinário para Hollywood. Depois do sucesso do "Poderoso chefão", Marlon Brando ficou se achando e cobrou 3 milhões por sua aparição de 4 minutos em "Superman". Spielberg lançou "Tubarão" em 1975 e o cinema descobriu a mina de ouro que era lançar filmes nas férias de verão, "Tubarão" foi o primeiro "blockbuster de verão". George Lucas ofereceu "Guerra nas estrelas" para a Universal e o estúdio recusou, a Fox comprou a ideia, mas tinha tão pouca fé no filme que deixou o diretor ficar com os direitos do merchandising. Além de ser indicado para 10 Oscars, "Guerra nas estrelas" se tornou o filme mais visto no mundo. Ainda nessa década, surgiu o Imax, o som Dolby stereo, a Miramax e o vídeo cassete.

As maiores bilheterias da década foram: (1) "Guerra nas estrelas", (2) "Tubarão", (3) "Grease", (4) "Contatos imediatos do terceiro grau", (5) "O exorcista", (6) "Superman", (7) "Os embalos de sábado à noite", (8) "Tubarão 2", (9) "007 contra o foguete da morte", (10) "007 o espião que me amava".

Na próxima postagem (1980-1989), o renascimento do cinema atinge o seu auge. Os filmes batem recordes de bilheteria na tela grande, por conta da parceria Spielberg/Lucas, e recordes de vendas de VHSs.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa eu amo tanto o John Carpenter fala sério. E Grease tá na fila, já já eu assisto esse clássico!