Em 1980, pegaram o Robin Williams e a Shelley Duvall e fizeram um filme do marinheiro Popeye. Até que ficou legalzinho. Então, esse negócio de fazer versões em live action de desenhos animados dá certo? Nos anos 1930, os irmãos Fleischer lançaram a polêmica Betty Boop, que abalou os moralistas de plantão. Foi um escândalo, mas virou cult. Cinco décadas depois, será que a personagem ainda seria considerada "imprópria''? O produtor Pierre Spencer, que trabalhou nos quatro filmes do Superman, acreditava que um live action da personagem seria uma ótima ideia em 1987. Então ele começou a procurar uma atriz para o papel. O projeto se arrastou até morrer de exaustão. Em 1988 Betty fez uma ponta em ''Uma cilada para Roger Rabbit'', parecia que o ideal seria manter a personagem no 2D mesmo. Em 1989 ela ganhou um curta animado em cores, mas o tal filme ...
Em 2011 pintou um trailer de mentirinha do Funny or die, com Rose McGowan encarnando pela primeira vez uma Betty em live action (imagem acima). Usando aquele efeito da Rainha de Copas, a atriz ganhou um cabeção. O trailer é divertido, você pode vê-lo aqui, e também ensina que certos personagens não precisam de uma versão em carne e osso, eles já são perfeitos e inesquecíveis.
Um comentário:
Arrisco dizer que Betty não sobreviveria ao crivo do ativismo, alegando "objetização da mulher" e outras coisas mais. Melhor deixar pra lá.
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