Temos aqui as primeiras versões do Silmarillion, da criação do mundo até a fuga dos Noldor, e vemos Fëanor chegando na Terra-média, ele quer enfrentar Morgoth e reaver as Silmarils. A primeira versão apresentada no livro é a mais completa. Depois vemos várias outras versões, algumas bem resumidas, e outras que esticam certas passagens. Como por exemplo, a história de Finwë e de Míriel.
Mais tarde no livro, a história dos dois é usada num capítulo que fala sobre a sociedade dos elfos. Sobre a velocidade do crescimento das crianças, a idade de casar e o que os deuses dizem a respeito da vontade de Finwë, que ficou viúvo e quer se casar novamente, isso é permitido? O livro fala também sobre o enfraquecimento de Morgoth, todo o mal que ele espalhou pela Terra-média, dos orcs aos balrogs, carrega uma parte do seu ser, diluindo o seu poder. É como se a Terra-média fosse o seu Anel.
Também temos ensaios sobre a sociedade dos orcs e looongos debates a respeito do destino das almas dos elfos e dos homens após a morte. A história não vai até a Guerra da Ira, não vemos o despertar dos Homens, e o livro passa correndo pelo despertar dos anãos. Como nos volumes anteriores, vemos muito mais anotações de Christopher Tolkien que versões de um conto. Eu disse isso antes, o cara quer deixar para a posteridade cada pedacinho de anotação que seu pai escreveu, mas ler tudo isso gera a maior confusão. Elas bem que poderiam ser notas de rodapé durante a leitura dos contos.
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