Quando vi o filme de 1988 pela primeira vez, eu ri até chorar. Era um lançamento em vhs que foi disputado a tapas pelas pessoas na locadora durante várias semanas. A loja também tinha o seriado de tv (1982), que deu origem ao filme, eram seis episódios protagonizados por Leslie Nielsen. Razões para não ver o remake de 2025, eu tinha várias. Jerry Zucker e David Zucker não escreveram o novo filme, a ideia de um remake parecia ofender a memória de Leslie Nielsen. Mas o filme tem o diretor de "Tico e Teco" (2022) e todo mundo ama o Liam Neeson. De repente, surgiram várias críticas positivas... ok, vou dar uma olhada.
Cara, o Liam Neeson tá incrível. Ele só te decepciona se você fizer uma comparação com o Leslie. O remake trouxe de volta o clima dos filmes spoof, só que... de uma maneira mais educadinha, em nenhum momento ele enlouquece de verdade. Neeson é o filho de Frank Drebin, como o pai ele trabalha no DP de Los Angeles. Após investigar um caso de suicídio, ele conhece a personagem de Pamela Anderson, irmã da vítima, ela acredita que o irmão na verdade foi assassinado. A história é legal mas puxa bastante a trama do filme de 1988, com o mesmo clímax, eles apenas mudaram o esporte de baseball para luta livre. Há vários easter eggs na tela, referências ao filme original e também ao seriado de tv. Foi realmente divertido, só não me fez rir como o filme original (ainda faz), o carisma do Leslie Nielsen ninguém consegue imitar.
FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: The naked gun
ANO: 2025
PAÍSES: eua, Canadá
DURAÇÃO: 1h 25min
DIREÇÃO: Akiva Schaffer
ELENCO: Liam Neeson, Pamela Anderson, Paul Walter Hauser, Danny Huston e CCH Pounder.
ESTREIA BR: 14 de agosto
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