Não é exatamente uma trilogia. Temos o mesmo estúdio, o mesmo produtor, mas o elenco sempre muda. O que conta aqui é o Ray Harryhausen, o responsável pelos efeitos especiais em cada filme, o criador e o animador de cada monstro em stop motion. Apesar de trazerem efeitos incríveis (principalmente no terceiro dvd), numa época em que era complicado unir os efeitos aos cenários com atores, nenhum desses filmes sequer foi indicado a um Oscar.
SIMBAD E A PRINCESA (1958)
Um filme bem no estilo "Mil e uma noites". Simbad (bonitinho) vai se casar com uma princesa para unir dois países e impedir uma guerra. O vilão do filme encolhe a moça e conta que pode reverter o feitiço com ingredientes que só podem ser encontrados na ilha dos ciclopes. Na verdade o cara só quer encontrar uma lâmpada mágica. O gênio dentro da lâmpada, um menino, deseja ser livre. Ele acaba ajudando o herói e a princesa no final.
A NOVA VIAGEM DE SIMBAD (1973)
Esse filme é meio paradão mas fica divertido lá perto do final. Simbad (outro cara bonitão) precisa encontrar o mundo perdido de Lemúria (aff, a mesma locação da ilha dos ciclopes do filme acima). Ele é seguido por um príncipe malvado que está atrás de uma fonte mágica. Tem uma vibe de "Templo da perdição" no final, e também um grifo lutando contra um centauro ciclope e uma estátua com seis braços.
SIMBAD E O OLHO DO TIGRE (1977)
Adorei esse filme, muita aventura e um pouco de comédia. Simbad (o mais bonitão da trilogia) resgata sua namorada barra princesa logo no começo. O reino dela está um caos, o irmão precisa ser coroado em algumas semanas mas ele foi enfeitiçado por uma bruxa. Para reverter o feitiço, Simbad tenta encontrar um sábio grego e depois viaja até os congelados mares do norte, onde há uma terra esquecida pelo tempo. A tal bruxa segue Simbad de perto, ela quer que seu filho seja coroado califa. O rapaz cria maravilhas mecânicas como um robô minotauro, e a mulher usa magia e alquimia. Ela é meio atrapalhada, é como ver uma versão em live action da Yzma (A nova onda do imperador). Pena que, com tantos coadjuvantes interessantes, o filme não dá muita atenção ao personagem principal.
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