Filme de 1986, cheio de bonecos de Jim Henson, com poucas canções realmente legais, gera um merchã absurdo até os dias de hoje, de livros a action figures. Mas será que são apenas para os fãs de longa data? Uma parte de mim curtia os muppets do filme, uma outra parte, ainda adormecida, não conseguia desviar os olhos do volume na calça do David Bowie. Mas, ao rever LABIRINTO nos dias de hoje, você percebe algo que passou batido no passado: A HISTÓRIA NÃO FAZ SENTIDO ALGUM.
A personagem de Jennifer Connelly tem 16 anos e está recitando Shakespeare, vestida de princesa, no meio de um parque (como uma maluca). E isso faz ela chegar atrasada em casa, os pais estão saindo e ela precisa vigiar o irmão no berço, e ela odeia o pivete. A madrasta deu um dos ursos de pelúcia da moça para o bebê e isso a tirou do sério. Ela pega o menino do berço, o levanta, e pede para o rei dos duendes levar o bebê embora (????). E isso realmente acontece (!!!), para a surpresa dela também. Bowie é o rei dos duendes, ele aparece no quarto e diz que não devolver o bebê. Ela pode recuperá-lo se conseguir atravessar o labirinto que cerca o castelo do rei. Ela recebe a ajuda de vários bonecos, algumas sequências são bem legais (como o buraco cheio de mãos), outras não fazem sentido (o musical dos bichos que tiram a própria cabeça), e no decorrer do filme o rei dos duendes vai se apaixonando pela moça. O desfecho não explica nada, NADA, e o final surge de repente. Ok, é uma fantasia. Apesar do erotismo (que só hoje a gente consegue perceber), é um filme para crianças, faz tanto sentido, na década de 80, quanto o remake brasileiro (Super Xuxa contra o Baixo Astral), mas o remake tem canções mais legais 😚.
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