A ideia surgiu nos anos 90 e foi engavetada várias vezes quando perceberam que a tecnologia não havia evoluído o suficiente. PROJETO GEMINI quase teve Clint Eastwood no elenco, mais tarde foram atrás do Nicolas Cage. Em 2019 o filme finalmente saiu do papel com Will Smith no elenco e Ang Lee na direção. O filme chegou para inovar com o tal de 3D+ (120 frames por segundo. Um filme comum usa apenas 24), mas pouquíssimas salas de cinema no mundo poderiam exibir o filme com essa tecnologia. E quando ele estreou todo mundo só falava mal dos efeitos especiais e a produção rendeu pouca grana nas bilheterias. Foi um dos maiores fracassos do ano.
Smith é o melhor atirador do mundo e após um último serviço (ele só mata homens maus) ele planeja se aposentar. Aí, ele é atacado por um agente da sua própria organização, seus chefes o querem morto por alguma razão. Já vimos essa trama várias e várias vezes.
Pouco tempo depois, o cara descobre que está sendo caçado (países europeus, muito turismo, mó clichê) por um clone seu com vinte e poucos anos.
Olha, a trama não é novidade mas o filme é ok, apenas ok. Tem boas sequências de ação na maior parte do tempo, mas em alguns momentos pira na batatinha colocando atores digitais nas cenas perigosas barra mirabolantes e a animação entrega a artificialidade da coisa, estragando tudo (ah, fala sério, o Fresh Prince jogou uma moto no Will Smith, ninguém parou para pensar que isso ficaria ridículo?).
Já a versão jovem do ator, eu achei que ficou bom o efeito, na maior parte do filme, só lá no final (na faculdade) é que pareceu que ficou meio estranho. Mesmo assim, os efeitos foram ignorados pelo Oscar. O filme queria revolucionar o cinema mas tudo deu muuuuito errado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário