Filme norueguês de 2022. Eu adoro a Noruega e não digo não para um lobisomem. Como não se trata de um filme de Hollywood, o monstro aparece pouco e os personagens não estão na tela só para morrer, temos uma história ao fundo. Mãe e filha dividem o filme. A menina sobrevive a um ataque na floresta, mas ela foi mordida pela misteriosa fera. Enquanto ela vai, aos poucos, passando por transformações, sua mãe, uma policial, está caçando o animal, e aí o filme passa a ser só dela. Ela recebe a ajuda de um veterinário e surge também um senhor maluco que diz que o tal lobo, que ronda pela mata da pequena cidade, é um lobisomem. Aí fica a pergunta, é preciso acabar com a maldição, mas a policial terá coragem de matar a própria filha quando chegar a hora? Olha ... eu gostei daquele final. Apesar da profundidade no roteiro, no fim das contas poucas coisas se tornam relevantes no desfecho, a menina não merecia aquilo, o filme só queria fazer a gente se apegar aos personagens. É aquele tipo de história: às vezes dá merda, às vezes coisas ruins acontecem com pessoas boas. Não há uma lição de moral.
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