19.8.22

😲 CHP REAGE


Em 1994, na mesma semana, o mundo conheceu E.R. e Chicago Hope, seriados de hospitais com ritmos frenéticos. Acompanhei E.R. por um tempinho (ah, George Clooney), até começar a perceber que era meio difícil diferenciar os episódios. A correria pelo hospital era sempre a mesma, a gente conhecia alguns pacientes e eles iam embora no mesmo ep, pra casa ou pro necrotério. Como fazer para diferenciar os eps e os seriados? Se você já viu um, já viu todos. Certo?

GREY'S ANATOMY começou com uma proposta interessante, os protagonistas são internos, ainda estão aprendendo, a residência vai durar sete anos e o ep piloto acompanha o primeiro turno de 48 horas desse pessoal, onde já acontece de tudo (compactando as tramas de vários eps dos seriados clássicos, nenhuma novidade aqui). A correria está lá, mas os internos estão em foco, principalmente a vida pessoal deles. Em comparação, parece uma versão mais branda e teen de E.R. (se fosse comédia, seria Scrubs).

Começamos bem, Patrick Dempsey peladão. Quando Ellen Pompeo chega no hospital, descobre que o cara que ela pegou na noite anterior é um médico que trabalha lá. T.R. Knight se apresenta para a moça dizendo logo que não é gay (tosse, tosse). Também temos Sandra Oh e Katherine Heigl no elenco. 

VEREDITO: No ar desde 2005, com 19 temporadas, são grandes as chances do seriado ter se tornado super repetitivo? A menos que ainda esteja seguindo a fórmula do ep piloto: investindo na vida pessoal dos personagens e com pouca correria pelos corredores (porque essa parte eu já vi até a exaustão nos anos 90).

2 comentários:

Neto Paes disse...

Não só repetitivo como extremamente cansativo. Em quase 20 temporadas, poucos foram os personagens que tiveram um desenvolvimento contundente. A maioria são médicos que são excelentes em sua especialidade e péssimos em sua vida pessoal. São cinquentões sem maturidade que agem como adolescentes. E se a personagem for mulher, mesmo sendo a errada da história, sempre vem um discursinho progressista que põe a culpa no homem e sai com a razão. Vide, Amélia Shepperd.

aécio sales disse...

não pode existir variação em um drama médico, afinal a série é sobre isso, logo, são casos e mais casos com finais bons e ruins, como a vida real.

sou fã e não é nem um pouco repetitivo, no meu ponto de vista, e os personagens evoluem sim e são bem desenvolvidos nas temporadas.

cada episódio tem o nome de uma música famosa e a trilha sonora é, sempre, espetacular, além de fazer a gente se emocionar ao final de cada um deles.

mas eu acho que já está na hora de parar de forma decente e respeitosa para com os fãs da série.