28.3.22

OSCAR 2022


A cerimônia voltou ao formato clássico, gostei disso, mas eles entregaram alguns prêmios técnicos antes da transmissão começar e aí exibiram essas entregas de uma maneira editada no meio da cerimônia, cortando os momentos em que os vencedores caminham até o palco. Logo, o Oscar começou e Duna já havia ganhado algumas estatuetas. E mesmo assim, a cerimônia foi longa. Vimos duas comediantes e meia como apresentadoras, momentos musicais (até resgataram a famosa "We don't talk about Bruno"), um In memorian mais animado, atores de "Pulp Fiction" e "Homens brancos não sabem enterrar" se encontraram no palco, e pela internet as pessoas votaram em momentos marcantes e em filmes favoritos.



E não dá pra ignorar o tapa que o Will Smith deu no Chris Rock, porque o "comediante" fez uma piada de mau gosto sobre Jada. DUNA, com dez indicações, levou seis prêmios e ATAQUE DOS CÃES, com 12 indicações, levou apenas um.

Melhor filme: No ritmo do coração, mó surpresa, filme de streaming, uma produção de baixo custo.

Melhor ator: Will Smith por King Richard.

Melhor atriz: Jessica Chastain por Os olhos de Tammy Faye, outra surpresa.

Melhor canção original: No time to die (007), nunca gostei dela, achei que Encanto ganharia.

Melhor filme estrangeiro: Drive my car (Japão), acho que vai pintar na Netflix em breve, e são três longas horas ...

Melhor documentário: Summer of soul.

Melhor som: Duna.

Roteiro original: Belfast, depois de oito indicações, desde 1990, finalmente Kenneth Branagh ganhou um Oscar.

Melhor maquiagem e cabelo: Os olhos de Tammy Faye.

Melhor trilha: Duna (Hans Zimmer), pensei nesse Oscar quando vi o filme, bem merecido.

Melhor animação: Encanto, valeu pela representatividade, mas a Família Mitchell era o favorito de muita gente.

Melhor diretora: Jane Campion (Ataque dos cães), fez história.

Melhor atriz coadjuvante: Ariana DeBose (Amor, sublime amor), o filme recebeu sete indicações e levou apenas um Oscar. O filme original ganhou 10 de 11, e na época Rita Moreno também ganhou um prêmio pelo papel de Anita. Ariana é latina e lésbica.

Melhor ator coadjuvante: Troy Kotsur por No ritmo do coração, bem merecido, eu não vi nada de mais na atuação do Kodi Smit-McPhee e meio que tava torcendo pelo Ciarán Hinds.

Melhor curta metragem: The long goodbye.

Melhor roteiro adaptado: No ritmo do coração, e pensar que o filme francês passou batido pelas premiações deste lado do Atlântico.

Melhor figurino: Cruella, o segundo filme da Glenn Close (não veja!!) como Cruella também recebeu uma indicação pelo figurino em 2001.

Melhor curta animado: The windshield wiper.

Melhor documentário curta: The queen of basketball.

Fotografia, Montagem, Direção de arte e Efeitos especiais: Duna.

3 comentários:

Raul disse...

Fiquei horrorizado com a cena do tapa, mas convenhamos, esses comediantes americanos nem sempre sabem onde acaba a piada e começa o perjúrio. "The Roast of..." no Comedy Central é o melhor exemplo de vergonha alheia.
Duna ganhou com o que tinha mesmo que eram os pontos técnicos. Como filme achei decepcionante. E nem falo mais que só descobri que era uma trilogia no final...

Carlos H. disse...

Drive my Car chega no MUBI em 01/04/22.

Menca disse...

Apesar de tudo, foi a melhor cerimônia dos últimos anos. Melhor não digo, mas pelo menos, mais interessante...fiquei muito feliz com a vitória do Troy e da Ariana. E não fiquei triste com a vitória de CODA, apesar de achar que Ataque dos Cães ou West Side Story merecesse mais, foi CODA o que realmente ganhou meu coração. Aquele tipo de filme que eu praticamente forcei todas as pessoas que eu conheço a ver (infelizmente poucas pessoas tem acesso a ele, mas é o tipo de filme que se passa na Tela Quente vira um hit gigantesco)...a cena do pai e da filha na pickup em que ele coloca os dedos na garganta dela para "ouvi-la" cantar, pra mim, já é uma das cenas mais lindas da história do cinema. Injusto a Emilia não ter sido indicada...(e que delícia é aquele irmão dela, o Daniel Durant)