"Cemitério maldito" era um filme que eu curtia demais, um protagonista bonitão, um gatinho tenebroso, Stephen King faz uma pontinha ... e tinha Ramones. O filme de 1989 ainda me diverte, eu o tenho em dvd, e também o livro. Quando a Paramount encomendou uma continuação, a diretora sugeriu que a trama fosse protagonizada por Ellie Creed, a única personagem que não morreu no primeiro filme. Mas o estúdio disse "não". Uma adolescente como protagonista? Bora pegar um adolescente homem, Edward Furlong tá na boca do povão desde o segundo Exterminador, as meninas o amam, e dez por cento dos meninos também. Por conta desse machismo descarado, CEMITÉRIO MALDITO 2 (1992) chegou com novos personagens. E descobrimos que a pobre Ellie foi parar num manicômio.
Edward perde a mãe nos primeiros minutos do filme. Ele e o pai se mudam para a cidadezinha do filme original. O garoto arruma um amigo, que é maltratado pelo padrasto. O canalha acaba atirando no cachorro do enteado e o menino resolve descobrir se a lenda urbana do cemitério indígena é real. Ele enterra o dog e o bicho volta dos mortos rapidinho. O filme tá cheio de sangue mas tem poucos sustos. Também não dá pra entender as regras, tem gente que volta dos mortos como se fossem outras pessoas. Alguns voltam como eles mesmos. Outros matam por vingança e outros sem motivo, o que o cachorro tinha contra o veterinário afinal? Não faz sentido. A trama se perde a cada minuto.
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