Feliz aniversário, Brad Pitt. Há alguns dias, o ator (56 anos hoje) revelou que achou que sua carreira no cinema iria acabar após TRÓIA (2004). O filme não conseguiu uma boa bilheteria nos isteites, mas se pagou no resto do mundo. Não foi um fracasso total. Mas, em matéria de épicos, esse filme é descaradamente pop. Não dá pra levar à sério, é puro cinema pipoca (dez anos depois tivemos "Pompeia", bem parecido).
TRÓIA poderia ter naufragado se trouxesse um Aquiles gay ou bi, nenhum estúdio se arriscaria (naquele mesmo ano tivemos o "Alexandre" do Oliver Stone, mó bomba). O Aquiles do Brad tem um "super poder", ele pula bem alto (uatarréu), e é exclusivamente hétero.
A minha maior bronca: eu adoro o poema de Homero. O filme tirou todos os deuses do Olimpo da jogada. Temos apenas uma ninfa representando a mitologia grega. Acho que o filme tentou ser "histórico".
Mas, se tem algo que tornou o filme memorável, são os homens com músculos oleosos e pouca roupa (opa, rolou uma indicação para o Oscar de melhor figurino). Brad Pitt. Orlando Bloom. Eric Bana. Sean Bean. E Garrett Hedlund, que poderia ter sido amante do Brad. A versão do diretor (dvd), tem trinta minutos a mais, com lutas mais longas e alguma nudez.
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