Ficção científica com efeitos especiais bem competentes, porque a Netflix tá cheia de dinheiro, e também a Jennifer Lopez, produtora do filme, hum, não a vejo num filme desde "A cela" (2000), sobre a carreira musical dela é melhor nem perguntar.
Num futuro distante, um robô com inteligência artificial (Simu Liu) se volta contra os humanos, reúne um exército de outros robôs e mata milhões de pessoas. Vinte e oito anos depois, ele ainda está sendo caçado, e a JL descobre que ele está escondido num planeta na galáxia de Andrômeda (Marte seria mais plausível). Ela acompanha um pelotão de soldados para prender o terrorista e acaba ficando sozinha no planeta. Por conta da atmosfera tóxica, ela não pode sair de dentro de um mecha e se recusa a fazer uma ligação neural com a I.A. do traje para um melhor funcionamento dele. Essa I.A.fobia é explicada num flashback no terceiro ato.
O filme tem um pouco de "Avatar", um pouco de "Gravidade", "Blade Runner" e "Eu, robô", e ainda assim ATLAS é uma ficção científica para iniciantes. Perdeu uma chance de trazer um debate filosófico sobre vida artificial porque o vilão não tem porra nenhuma pra dizer, ele é péssimo, uma oportunidade perdida. É um filme para passar o tempo, apenas isso.
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