20.4.23

📖 livro - JOGADOR NÚMERO 2


Quando o livro foi lançado, alguém disse que era impossível transformá-lo num filme. Até certo ponto, é sim. No filme de 2018 a Warner teve que fazer algumas alterações e incluir licenças que fazem parte do estúdio. O segundo livro traz referências (se você não é um super nerd, mantenha o Google aberto ao lado do livro) que nenhum estúdio conseguiria reunir num único filme. E também cópias digitais de celebridades já falecidas, aí o negócio fica realmente complicado. 
A história começa logo após o final do primeiro livro. Wade recebe uma mensagem de Anorak e descobre uma nova tecnologia escondida nos cofres da GSS. Um novo tipo de headset que se conecta ao cérebro do usuário, desse modo, quando você entra no Oasis, consegue sentir odores, sabores, uma experiência completa no mundo virtual. O novo dispositivo se torna um sucesso de vendas, mas dá um fim ao namoro de Wade e Samantha, a moça prefere passar mais tempo no mundo real tentando salvar o mundo real. 
Aí pinta uma nova quest. Sete fragmentos de uma joia que precisam ser encontrados (ah, isso de novo?), ainda bem que também temos um novo vilão, quando ele surge, e pega milhões de usuários como reféns, o livro fica mais interessante. 
Rapaz, eu amei todos os capítulos ambientados no planeta Shermer (um mundo que reúne todos os filmes do diretor John Hughes). As referências, os diálogos, os NPCs, eu ria de tudo. Depois veio uma quest meio chatinha no planeta do Prince, a batalha contra o cantor foi legal, e depois teve Terra-Média (pra quem já leu o Silmarillion). Esse miolo do livro é a melhor parte, se algo fosse alterado num filme eu ficaria chateado. O final é ficção científica cerebral, curti bastante. 





Um comentário:

Anônimo disse...

Putz. Quase sempre concordo com vc, mas dessa vez não deu. Jogador Nº 1 é um dos meus livros preferidos. Mas odiei a sequência com todas as forças. As primeiras duas páginas foram lindas terminando de onde o livro anterior parou, depois foi só ladeira abaixo. Do começo ao final o livro trás uma história irritantemente repetitiva, vc fica o tempo todo com a sensação de que já viu isso em algum lugar. A separação do Wade e da Samantha me foi pouco convincente, como se nunca houvesse sido amor de verdade. Contudo há uns raros momentos legais: a Samantha fugindo do avião no mundo real, a quest obscura do Senhor Dos Anéis e o planeta em que o Wade ia com a mãe quando criança (o único momento que me fez sentir alguma coisa). Para um livro o roteiro é fraco, mas daria super bem num filme, seria bem dinâmico.