O nome de Guy Ritchie foi o que me deixou preocupado em 2017. Esse diretor sabe fazer um épico? Como seria o seu REI ARTHUR, A LENDA DA ESPADA? Cheio de computação gráfica desnecessária? Com efeitos do tipo matrix? Com um ritmo de vídeo clip? Talvez um hip hop na trilha... Em poucos minutos, eu vi a marca do diretor no filme, infelizmente eu estava certo. Cortes rápidos que comem a trama. Diálogos que são interrompidos por flashes de flashbacks porque o diretor acha que, algo que aconteceu há dois minutos, merece ser mostrado e explicado detalhadamente (é um filme para quem nunca viu um filme na vida?). Fica pior quando os personagens se sentam para bolar um plano, temos flashes do futuro mostrando o plano já em andamento, são vários os cortes rápidos que se alternam entre o presente e o futuro, e essa técnica se repete várias vezes ao longo do filme. É muito cansativo.
Ainda assim, alguns momentos mirabolantes ficam sem explicação porque o filme parece estar todo picotado. Foi um filme bem caro, não conseguiu se pagar e tinha a intenção de dar origem a uma franquia de seis filmes, tanto que o filme de 2017 termina em aberto. Guy Ritchie trouxe de volta muita coisa que me irritava em seus filmes do Sherlock Holmes. É incrível como certos diretores conseguem novos contratos após uma sequência quase que sucessiva de fracassos.
Um comentário:
Esse filme só serviu pra aquele ensaio de fotos do Charlie Hunnam muito gostoso
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