Produção bem amadora, a trama demora um pouco para decolar, a história poderia ter dado origem a um filme mais (dramaticamente) pesado, mas se trata de um filme bem tranquilo, não pegue no sono, ele vai ficando interessante aos poucos. É difícil dizer se o final vai satisfazer todo mundo.
Thomas trabalha numa padaria em Berlim. Uma vez ao mês, ele recebe a visita do judeu Oren. Os dois se tornam amantes. Um dia, Oren volta para Israel, onde tem mulher e filho, e deixa de se comunicar com Thomas. O alemão então descobre que Oren morreu num acidente de carro. Bem no estilo "a mão que balança o berço", Thomas vai pra Israel e encontra a viúva de Oren e o menino. Como o protagonista não abre muito a boca, parece filme de terror mesmo, mas ele não é um psicopata. Ele se oferece para trabalhar na cozinha da cafeteria da moça.
Ela começa a ter problemas por conta disso, uma vez que judeus só comem alimentos que foram preparados por outros judeus da maneira judaica. Se sua cafeteria não for kosher, ela corre o risco de perder a freguesia. Mas ela ama os pratos preparados pelo rapaz.
Thomas quer apenas cuidar da viúva e do menino em nome do amor que ele tinha por Oren. Achei isso mais assustador que romântico.
FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: the cakemaker
ANO: 2017
PAÍSES: alemanha, israel
DURAÇÃO: 1h 53min
DIRETOR: Ofir Raul Graizer
ELENCO: Tim Kalkhof, Sarah Adler, Roy Miller e Zohar Shtrauss
ESTREIA BR: 27 de dezembro de 2018
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