Minissérie de 2024 baseada no livro de Patrícia Highsmith. Eu nunca li, mas acho que posso dizer que se trata de uma adaptação bem mais fiel que o filme de 1999 (Matt Damon, Jude Law) porque a minissérie se estende além do filme e traz algumas novidades em comparação. São oito eps de 50 minutos, cabe bastante material do livro no miolo.
Andrew Scott é Tom Ripley, um cara que vive em niuiorqui (anos 60) aplicando golpes. Ele é esperto, sempre toma bastante cuidado para não ser descoberto, mas percebe que está sendo seguido. Tom foi encontrado por um cara que lhe oferece um estranho trabalho. Ele quer que Tom vá até a Itália e convença seu filho Dickie (Johnny Flynn), um riquinho mimado, a voltar para casa. Até aqui, é o filme que eu já vi várias vezes.
Mas como eu disse, temos tempo. Você repara sempre nos movimentos de Tom, tudo que ele faz tem um propósito. Cada pequeno gesto. Tudo faz parte de um grande plano que a série revela aos poucos. O fato de Tom não ser 100% perfeito deixa a experiência mais interessante, ele comete erros, e assim que chega na Itália (quase lamento a fotografia em preto e branco, eu adoro as locações nesse país. Alguém mais se lembrou do meme do ônibus?) o cara tem problemas com a namorada de Dickie, Marge (Dakota Fanning), que não confia em Tom e ela se torna uma pedra em seu sapato.
Um comentário:
O livro é curtinho e super chato. Larguei na metade, coisa que não faço normalmente.
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