Terceira temporada dessa série do Ryan Murphy que continua usando aquela polêmica fórmula: sensualizar o serial killer, transformá-lo num anti herói e depois num herói. Com aqueles toques mágicos que deixam a jornada da vida de qualquer um mais excitante. Mesmo que isso comprometa a história real, são os momentos fictícios que vão dominar a tela.
Aqui acompanhamos Ed Gein, ainda não sei se gostei ou não da atuação de Charlie Hunnam. Sua história serviu de inspiração para muitos filmes, de "Psicose" ao "Massacre da serra elétrica" e "O Silêncio dos Inocentes". Ao mesmo tempo, acompanhamos um pouco da história da nazista Ilse Koch (uma inspiração para o jovem Ed) e da namorada de Gein, Adeline (não conheço a história real dessa moça).
Às vezes avançamos para o futuro, vemos Alfred Hitchcock filmando "Psicose" e até Tobe Hopper filmando o "Massacre da Serra elétrica". Eu achei os momentos com o Alfred Hitchcock muito ofensivos (Tom Hollander usa uma máscara grotesca e brinca de ficar sempre de perfil), quase abandonei a série nesse momento, tava ridículo demais.
A série começou a ficar melhor quando os flashforwards começaram a ficar bem curtos e depois desapareceram. Mas era um saco, em vários momentos, ver sequências dos filmes, lá do futuro, se misturando com a vida real de Ed, lá no passado, para torná-la mais cinematográfica. Ver o Ed imitando o Jason foi a gota d'água.
Ouvi dizer que a próxima temporada vai contar a história de Lizzie Borden, um caso do século 19 até hoje sem solução. Então se prepare para 99% de ficção e 1% de realidade no próximo ano.
Um comentário:
Lizzie Borden tá cheio de filme sobre ela, vi uma série dos últimos 5 anos foi legal.
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