Quarta e última temporada de uma série muito divertida, pena que ela se perdeu no último ano, foi uma temporada quase sem rumo ou assunto. Não foi ruim, mas se distancia bastante das temporadas anteriores.
Maeve agora está estudando na América e Otis e Eric começam a estudar em outra escola. Uma escola incrivelmente surreal, imagine Glee vomitando. Você entra numa sala de aula, é cancelado em dois segundos e nem sabe o que aconteceu. É uma escola toda moderna mas eu achei um inferno em vários momentos, fiquei na dúvida se não se trata de uma paródia. Otis descobre que a escola já tem uma terapeuta sexual, Eric (muitos momentos engraçados) faz novos amigos e se afasta de Otis.
A temporada ainda acompanha Adam, que abandonou os estudos, e a série não sabe o que fazer com esse personagem. Maeve acaba voltando quando recebe uma triste notícia, o episódio do funeral foi o melhor de todos. O último ep é bem longo, temos vários desfechos e alguns não foram legais. Acho que faltou um avanço no tempo, algumas histórias simplesmente pararam, sem um final, poucos personagens revelaram ter um plano para o futuro. Pelo menos, para o Otis, eu esperava por um algo mais.
3 comentários:
Eu fiquei bem desapontando com essa temporada, Adam parece que só tava lá pq o ator renovou o contrato, Otis o final parece que não aprendeu nada nessas 4 temporadas, Carl e Jackson parecia que tinha sido concluído na 3 temporada, mas voltam nessa temporada e não deu nada, e na terceira temporada eu achava que aquele negocio todo de aliens seria o ponto mais sem noção da serie até virem chega o Eric nessa temporada.
Sinceramente, até a 3a. temporada a série abordou as questões sexuais das mais simples às descobertas e aceitações, incluindo a diversidade e etc. Mas agora se perdeu em querer cumprir pautas de inclusão com personagens alegóricos que não acrescentraram nada e num ambiente surreal. O medo do que não pode mais ser dito, o políticamente correto que tem que ser demosntrado, mas que não evidencia nenhuma mudança estrutural e real.
A temporada em si parece meio dispersa e, de fato, se distancia das 3 primeiras. Fiquei particularmente incomodado com o arco da Jean Milburn, que no início da série representava estar tudo bem a mulher ser o que ela quisesse ser, sem amarras e tabus, mas aí na quarta temporada colocaram a personagem num cenário em que, mesmo sendo fora da curva, a mulher ainda está condicionada aos mesmos clichês ocidentais dos últimos milênios -- interromper a vida por conta da maternidade. Aimee também parece ter recebido um desfecho "seguro" demais para o potencial da personagem, como se quisesse passar uma mensagem de esperança pós-abuso, mas comportada demais na comparação com as outras mensagens da série.
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