Tô meio desanimado com o Oscar deste ano, temos vários daqueles dramalhões com 3 horas de duração e ... cê sabe, o cinema tá caro, mesmo numa poltrona reclinável a bunda começa a reclamar depois de 120 minutos. Na minha cidade os indicados foram todos empurrados para a sala VIP. Ultimamente, estão jogando todos os filmes lá, ou você paga uma pequena fortuna pelo ingresso ou não vê nada. Eu tinha que fazer um ou dois sacrifícios pelo blog, apostei na Baleia porque gosto do Darren Aronofsky (ainda falta "Pi" na minha coleção). Não conheço a peça, então não vou fazer comparações.
O filme me lembrou um pouco "Despedida em Las Vegas". O personagem do Brendan Fraser já desistiu de viver, não vai fazer dieta e nenhum tratamento. O cara é um professor, ele sofre de obesidade mórbida, vive recluso e dá aulas pela internet, mas nunca liga sua câmera. Uma amiga (Hong Chau, indicada para atriz coadjuvante) toma conta dele. O personagem também é homossexual, ele recebe a visita da filha (Sadie Sink também merecia uma indicação) que ele não vê há anos, e agora, no final da vida, ele quer se reaproximar dela. Mas a garota é meio diabólica. Também temos um rapaz missionário que o visita, tentando salvar sua alma antes do fim. O final é muito tocante, mas aquele finzinho "meio mágico do nada" não me agradou muito, não foi um bom encerramento mas também não prejudicou a experiência no geral.
Um comentário:
Alessandro meu filho, não reclama de barriga cheia não, na cidade que eu moro filme de "arte" NEM PENSAR, eu tenho que me dar por satisfeito com blockbuster e ainda assim pagar caro por um sala ordinária e bem vagabunda, como eu estou de férias aqui em São Paulo, fui assistir o filme hoje e eu gostei bastante, me senti bem tocado. E outra coisa que você não escreveu, mas quem mais me chamou atenção foi o Ty Simpkins, quando foi que ele ficou tão bonitinho?!
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