Foi uma briga daquelas. Sam Raimi vs a Sony. De má vontade, o diretor colocou o Venom no filme, ao lado de outros vilões, sobrecarregando o público e o pobre Miranha do Tobey Maguire. "Miranha 3" (2007) faturou mais que os filmes anteriores, mas afastou o diretor da franquia. Tobey e Kirsten Dunst disseram que só voltariam para um quarto filme se o estúdio trouxesse o Sam Raimi de volta. Cinco anos depois (2012), a Sony apostou num reboot.
Novos atores, novo diretor, e um vilão inédito na telona, mas bem fraquinho. Desta vez o Miranha (Andrew Garfield) teve uma história de origem muito mais intensa, o tio Ben morreu e ele está cheio de raiva, ele quer matar alguém, ele nem pensa em ser um super herói, essa ideia meio que cruza o seu caminho, eu achei essa novidade bem vinda. E olha só, Kevin Feige, que já estava comandando o MCU na época, é o produtor executivo do filme. Para os fãs de longa data do Aranha, uma surpresa, nada de Mary Jane, Emma Stone fez o papel de Gwen Stacy, a segunda namorada do herói (1965). Eu amei a química dos dois, e eles eram namorados, na vida real, desde o ano anterior.
Apesar de toda aquela raiva e a relutância em se tornar um herói, o personagem faz muitas piadas quando está de máscara, ele se liberta. Tobey foi um ótimo Peter Parker, mas pra mim o Andrew foi o melhor Miranha. Dois anos depois (2014), o estúdio cometeu aquele mesmo erro que afundou a trilogia, fez um filme com vários vilões, afundando o reboot também. Até a Gata Negra estava no elenco, mas no último minuto colocaram a Felicity Jones num cantinho para não ofuscar o casal principal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário