
Diferente de todos os outros filmes do gênero produzidos até então. Essa paródia de "a noite dos mortos vivos" é uma ótima comédia. Faz uso da mesma premissa do filme de George Romero. O tal satélite que voltou de Vênus, com algum tipo de vírus mágico ou algo parecido, e que deu inicio à epidemia zumbi. Desta vez, temos um cara pra lá de comum como protagonista. Para ele, a epidemia caiu do céu, sua vida era um porre, e essa é a sua chance de provar que pode fazer algo heróico por alguém.

No quarto capítulo da saga de George Romero, os vivos estão em vias de extinção. O mundo todo foi dominado pelos mortos. No último refúgio da raça humana, os ricos e os pobres se enfrentam, enquanto isso, lá fora, os zumbis ficam inteligentes. Eles aprendem a usar armas e a atravessar o rio que os separa dos vivos. Tecnicamente, é o capítulo final, o diretor fez apenas spin ofs nos filmes seguintes.

Depois de 3 capítulos, já estava mais do que na hora da franquia aparecer com um filme que fosse mais fiel aos games, que lhe serviram de inspiração. O quarto RE lembra bastante os games, traz milhares de zumbis (que, por mais incrível que pareça, estavam em falta nos filmes anteriores) e um lugar fechado onde os humanos estão escondidos, neste caso uma prisão abandonada. Mas a maior sacada do filme acontece logo no inicio. Alice perde todos os seus super poderes e a gente agradece, tava forçado demais.

Ok, esse filme não deveria estar aqui, uma vez que a epidemia foi contida antes de deixar uma cidade. Mas é uma comédia legal. O gás letal que vaza de um tanque traz de volta à vida qualquer coisa morta, seja um esqueleto ou um cachorro cortado ao meio, é engraçado porque é tosco. Tanto nas legendas em português, quanto na dublagem brazuca, o filme nos diverte ao fazer os zumbis dizerem "miooolo".

A melhor paródia zumbinesca já feita. É a primeira vez que alguém dita as regras para se sobreviver num mundo infestado de zumbis. Eles são rápidos e matá-los pode ser uma ótima maneira de exercitar sua criatividade. Matar zumbis não é assassinato, então divirta-se. Uma parte 2 foi prometida, e até um seriado de tv, mas até agora... nada.

O remake do segundo capítulo da saga de George Romero (o despertar dos mortos) consegue superar o filme original. Para começo de conversa, esqueça os zumbis que se arrastam, é muito fácil correr entre eles, os zumbis agora são rápidos, eles correm atrás de você. Isso deu ao filme um toque de terror a mais, e o número de figurantes fantasiados também impressiona, você não vai querer se arriscar no meio dessa zumbizada de jeito nenhum.

Numa década de 1950 alternativa, uma epidemia de zumbis foi controlada após uma terrível guerra. Os vivos moram em cidades cercadas e os mortos habitam as zonas proibidas. Foi criado um colar que acaba com a fome dos zumbis, e isso os deixa mansinhos. Eles agora trabalham como criados para os vivos. Quando Fido, o mascote do pequeno Timmy, se livra de seu colar, ele mata uma idosa. E o garoto precisa se livrar das provas para impedir que seu "bichinho" seja levado pelas autoridades e sacrificado.

O filme começa bem "walking dead", ou seria o contrário? (o filme é de 2002 e o gibi é de 2003). Mas como foi que conseguiram esvaziar a cidade de Londres durante as filmagens? Ou será que o povo foi apagado digitalmente? O segundo filme não consegue superar o primeiro, ele é bem fraquinho. Deixou os zumbis de lado e investiu num drama familiar meia boca. Mas a presença de Jeremy Renner deu ao filme um aspecto de Resident Evil O JOGO, e nem mesmo os filmes da serie RE chegaram perto disso.

Outro filme de infestação contida que não poderia ficar de fora. Desde 1999 nós já vimos muitos clones da Bruxa de Blair, mas esse foi o primeiro clone com zumbis, e o filme funciona que é uma beleza. Até George Romero, o pai dos zumbis, gostou da ideia e fez uma versão teen que foi um fiasco. Fuja da versão norte americana que não tem o mesmo charme desse filme espanhol, e também da continuação que quis dar maiores explicações ao mistério e caiu no ridículo.

Dã, o pai de todos. O primeiro filme da saga de George Romero já ganhou até uma versão em 3D. Em 1990 o próprio diretor fez um remake, a nova versão era em cores e trazia uma heroína mais corajosa (no filme de 1968 a moça passa boa parte do tempo em estado de choque). Como todo filme da franquia, vemos os fatos pelos olhos do cidadão comum, ninguém sabe dizer ao certo como a infestação começou e isso não importa. A população está em pânico e é cada um por si. Cada filme do diretor, no meio da zumbizada, é uma critica social. Neste primeiro episódio, ele ataca o racismo no clássico e polêmico final.
8 comentários:
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O despertar dos mortos
PARA JOGAR AGORA:
Deadrising chop till you drop
PARA LER:
Guerra mundial Z
Apocalipse Z
Zumbilandia. Sério?
Bom gosto é gosto... kkk
pra jogar...lilipop shaw...um luxo
gostei da lista, e por mais que eu ame resident evil o melhor na minha opinião é REC foi o unico que me deixou realmente tenso kkk
ah arthur, isso é normal, ele tem um blog de cinema e gosta de crepusculo wtf
Só você pra fazer uma lista tão boa.
Adorei!
a melhor cena do "Todo Mundo Quase Morto"...
Quando um dos personagens pede para todos fazerem cara de "mortos" e uma senhora recebe um elogio pela excelente caracterização e ela, prontamente, responde que ainda ia começar a encenação....faz-se um silêncio vergonhoso pois ela é feia de doer e já parece estar zumbificada !
Quase me mijo de tanto rir...
Fui ofendido por falar mal de crepúsculo e acusado de gostar de crepúsculo.
Ainda bem que tudo vai terminar em novembro.
ops, me pediram uma edição especial...
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