Começando pelo visual, eu já sabia o que esperar. Ele imita as HQs da década de 60, ficou espetacular. Mas é uma animação feita por computador, do tipo que faz figurantes ao fundo andarem pelas ruas no automático. Os poucos desenhistas e animadores do projeto levam uma vida boa. O casamento entre as duas ideias só funciona mesmo quando o Miranha está pulando entre os prédios, mas a gente já curtiu isso na série dos anos 90.
Então, se essa nova série quer me fisgar, ela vai ter que trazer boas histórias. E isso não aconteceu no primeiro ep. Peter vive com a tia May (mais nova a cada encarnação) e está indo para o seu primeiro dia de aula numa nova escola (ah, o tio Ben já morreu). Aí, do nada, surge o dr Estranho (de outro universo) caçando um Venom barra Kraven. A série não faz parte do MCU mas está no mesmo multiverso. Peter é picado por uma aranha de outro universo e depois... a série avança meses no futuro.
Ela não quer gastar um minuto sequer recontando a origem do personagem. Não temos Gwen Stacy, nem Mary Jane, nem Flash Thompson, nem JJ Jameson. Vemos rapidamente Norman Osborn e seu filho Harry, e um rapaz que pode se tornar o vilão Lápide no futuro. É... não tem muita coisa nesse primeiro episódio. Achei que, por conta do visual, eles iriam investir na nostalgia. Trazer um pouco do Miranha de Stan Lee e Steve Ditko. A série não é inovadora e também não é mais do mesmo porque me entregou muito pouco.
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