Do mesmo estúdio europeu que nos trouxe animações lindas como ''A canção do oceano'' (2014) e "Uma viagem ao mundo das fábulas'' (2009), WOLFWALKERS está disputando o Globo de ouro de melhor animação e deverá estar no Oscar também, assim como aconteceu com as outras duas animações (''canção'' e ''fábulas"). Mas é uma pena, essas premiações estão sempre puxando o saco da Disney barra Pixar, mesmo quando o filme deles não é lá grande coisa (tipo ''Valente''). Eu simplesmente amei ''Wolfwalkers'', e os prêmios deste ano deverão ir para ''Soul'', um filme que não me emocionou, achei meio clichezão, até já me esqueci dos detalhes da trama e de como o filme terminou, nem tenho vontade de rever. Já ''Wolfwalkers'', eu adoraria ter na coleção.
Animação 2D que brinca com a perspectiva dos cenários, imitando ilustrações num livro medieval, eu adoro isso. A trama se passa em 1650, na Irlanda. Uma menina inglesa chamada Robyn acaba de se mudar para uma vila com seu pai (voz de Sean Bean), ele foi contratado pelo Lorde Protetor, o senhor do povoado, para acabar com todos os lobos que moram na floresta ao lado. Robyn também quer caçar, mas crianças são proibidas de atravessar as muralhas que cercam a cidade. A menina consegue sair da vila e segue o pai pela floresta, ela encontra uma garotinha selvagem que vive com os lobos e que está procurando pela mãe. Robyn decide ajudá-la, mas é impossível convencer seu pai, o maléfico Lorde Protetor, e o povo da cidade a deixar os lobos em paz. As coisas se complicam ainda mais quando Robyn entra em contato com a magia dos Wolfwalkers. O filme tá cheio de sequências de ação, tem drama e um desfecho tocante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário