E lá estava eu procurando algo novo para maratonar. É preciso pensar duas vezes, quero parar com aquela mania de acompanhar algo até o final mesmo que a qualidade esteja ruim. No caso de OUTRA VIDA, eu fiquei feito bobo esperando que a série melhorasse de repente, porque havia potencial ali.
Os problemas, efeitos especiais baratos, roteiros ruins, ficção científica para leigos. Aos trinta minutos do primeiro ep eu já havia colecionado uma porrada de erros. Certo, eu sempre fui uma criança chata, por isso brincava sozinho, minhas naves espaciais podiam cruzar a galáxia, mas não faziam isso em 3 meses, nem a luz faz isso, eu era realista. Eu pensei, posso ignorar muitos absurdos nessa série (é sci-fi dos anos 50, mas ninguém apareceu fumando) se a trama for boa.
Um artefato alienígena cai na Terra e começa a emitir um sinal em direção a uma estrela distante. Katee Sackhoff (de Battlestar Galactica) se torna a capitã de uma nave que vai até a tal estrela fazer contato com os alienígenas. Seu marido fica na Terra, tentando se comunicar com o artefato. O clima na nave, cheia de ''adolescentes'' que possuem outras prioridades na vida, é tenso. O Tyler Hoechlin não aceita o comando da moça e prepara um motim.
O seriado fica sem assunto rapidinho e enche muita linguiça nos eps seguintes. Pisa no acelerador perto do final, surgem revelações sobre os misteriosos aliens, personagens LGBTQ+ e a série toma outro rumo (a segunda temporada já está confirmada).
Poderia ter sido um ótimo drama espacial, mas não sabe usar os personagens (os atores também não ajudam), parece uma produção barata, em vários sentidos, do canal Sy-Fy, estilo Dark Matter.
2 comentários:
Se tem o Tyler Hoechlin já vale a série.
ih, rapaz. O Tyler é só uma participação especial, apareceu em dois eps apenas.
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