Se você já leu o livro, sabe que o filme deixou muita coisa de fora. O livro não tem 365 capítulos, mas acompanhamos a protagonista de janeiro a dezembro. Todo dia Bridget se pesa, conta as calorias ingeridas, os cigarros, as doses de álcool. Ela fez uma promessa no ano novo e está tentando se tornar uma pessoa melhor.
ISSO DARIA CERTO?
Seria engraçadinho, mas estamos em 2019. A imagem da mulher solteira, com trinta anos, mudou bastante. Bridget teria que levantar a bandeira do feminismo comprometendo a comédia. Nada de afogar as mágoas num pote de sorvete.
Já se falou de remake e de continuação, até agora nada vingou. Então temos esses garotos que vivem nas docas Goon. Eles enfrentaram bandidos e encontraram o tesouro de um pirata. Que outras aventuras eles poderiam ter, no estilo Indiana Jones, nos dias atuais?
ISSO DARIA CERTO?
Seria legal manter a trama nos anos 1980. Uma década cheia de coisas estranhas, mas nada sobrenatural (não é o estilo do filme). A Netflix mostrou que isso dá certo, mas queremos tesouros e armadilhas. A dança da barriga, infelizmente, se tornou politicamente incorreta, vamos deixar isso passar.
2 comentários:
"Bridget teria que levantar a bandeira do feminismo comprometendo a comédia"
Vc claramente nunca assistiu Fleabag
Na verdade, estou na primeira temporada de fleabag agora.
O problema em Bridget são os ultrapassados estereótipos da mulher solteira, bem anos 90.
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