23.5.19

DIGA ''SIM'' ÀS DROGAS


E aí chega você e diz: esse filme marcou minha infância, ele é perfeito. Bom, eu não era criança em 1996, e posso ter ido pra cama com o seu pai, possivelmente, e o filme não me conquistou. Quando vi JAMES E O PÊSSEGO GIGANTE pela primeira vez, achei os bonecos grotescos. Era um trailer sendo exibido no cinema e muita gente caiu na risada quando o garoto do filme virou um boneco asqueroso.
Vi o filme alguns anos depois, e revi há alguns dias, envelheceu muito mal. O pessoal responsável por "O estranho mundo de Jack'', na Disney, adaptou o livro de Roald Dahl mas se esqueceu do pó mágico. Jack Esqueleto (que faz uma participação especial nesse filme ao lado do esqueleto do pato Donald, é sério) virou cult, e ''James'', pra mim, não foi nada memorável.
As canções foram introduzidas na trama a força, não ajudam no avanço da história, e não são marcantes. O stop motion tá legal, os bonecos não. As sequências em live action são mais interessantes.
James perdeu os pais (mortos por um rinoceronte ?!?!?!) e foi morar com as maléficas tias, tia Espanca e tia Esponja (Espanca lembra muito a Cruela). O menino virou o escravo delas. Um dia, um pêssego aparece numa árvore no quintal e começa a crescer até ficar do tamanho de uma casa. O garoto entra no pêssego e vira um boneco de stop motion para poder interagir com os insetos lá dentro, que cresceram junto com o pêssego. Não havia necessidade disso, o ator interage com os bonecos no final do filme numa boa. Quando o pêssego cai no mar, eles partem na direção da cidade de Nova York, o ano é 1949. Acontecem coisas absurdas, pelo caminho, que ficam sem explicação, apenas crianças beeem pequenas podem curtir o filme. Ele tenta ser mágico e não decola.
Produzido por Tim Burton, o filme levou 12 anos para ficar pronto. Roald Dahl, envolvido na produção, faleceu em 1990. O diretor Sam Mendes já pensou em fazer um remake.

 


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