Minhas expectativas para RIO (2011) eram altas. Temos o brasileiro Carlos Saldanha no roteiro e na direção. Eu nunca vi o making of dessa droga, então não posso culpar o diretor, ele pode ter dado pitacos no roteiro e ter sido ignorado pelo estúdio, pode ter sido obrigado a fazer um filme sobre o Brasil que os norte-americanos entenderiam. Ou... esse cara não pisa no Brasil desde a década de 1940.
Sim, porque esse filme conseguiu reunir todos os estereótipos possíveis. Muitos já eram bem ultrapassados, da época do Zé Carioca. Walt Disney visitou o país em 1941 e parece que até hoje esse é o único Brasil que o povo lá no norte reconhece. Carnaval o ano todo, futebol e Carmen Miranda. Dez anos antes, eu até ri com aquele Brazil que apareceu nos Simpsons, mas pra mim RIO foi imperdoável. E pensar que a Pixar cancelou Newt (hoje poderia ser um clássico) por conta desse filme horrível.
Um comentário:
Eu não achei o filme esteriotipado. Sou do RJ, e acredite ou não, é assim mesmo hahahah em qualquer lugar, em qualquer época do ano, vai ter samba, pelada de futebol e fantasias de carnaval. A única coisa que não gostei é essa história dos macacos assaltantes. Coitados dos miquinhos
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