É legal ver Christopher Tolkien publicando até o menor dos rascunhos do pai, textos incompletos, palavras faltando no miolo, trechos (alguns bem longos e com personagens novos) que foram abandonados e várias anotações. Ele até tenta colocar tudo em ordem cronológica, mas pra gente fica complicado acompanhar tudo isso. Perdi a conta de quantas vezes eu li a respeito da chegada de Gandalf e de Pippin em Minas Tirith, às vezes são poucas as diferenças entre um esboço e outro. E depois de acompanhar a trama por um longo caminho, surge outro esboço do mesmo capítulo(s) e começamos tudo de novo. Como no volume anterior, há muito mais anotações de Christopher Tolkien que rabiscos de seu pai, ele também faz anotações sobre a cronologia dos dias e isso eu achei muito legal.
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| A impossível letra de Tolkien. |
O livro começa com a queda de Saruman. A palantír é jogada de uma janela por Língua de Cobra e o mago se recusa a deixar a torre. Os personagens então vão para o abismo de Helm reunir um exército, Gandalf cavalga até Minas Tirith enquanto Aragorn entra na Senda dos mortos.
Apenas nos últimos esboços Denethor é apresentado como um sujeito que enlouqueceu olhando a palantír. No começo, ele não tem esperanças, mas está feliz porque Falborn (Faramir) resistiu ao Anel. Frodo e Sam são traídos por Gollum e atacados por várias aranhas numa caverna, Laracna demora bastante para receber um nome. Mais tarde, Sam precisa resgatar Frodo dos orcs, um loooongo salvamento.
Nos campos de Pelennor, temos a morte de Théoden e de Éowyn. Mais tarde Tolkien decide não apenas poupar a moça como também a faz derrubar o rei bruxo com a ajuda de Merry. Aragorn cuida dos feridos em Minas Tirith e Legolas e Gimli contam sua aventura na Senda dos mortos (Aragorn agora tem um passado bem definido e é herdeiro de Isildur). Aí o pessoal decide partir até o portão negro, ganhando algum tempo para o Frodo em Mordor, porque Sauron acha que o Anel está com Aragorn.
2 comentários:
Vou ser bastante honesto com você eu amo a história de O Senhor dos Anéis e da Terra Média, mas o texto do Tolkien não é para mim, é um dos mais chatos que eu já li na minha vida. A história é muito boa, mas a forma como ele escreve, não me desse por nada, é muita descrição e quase nenhum diálogo, e eu sou um leitor cujo o negócio é diálogo, então apesar de ter muita curiosidade a respeito das obras paralelas, não tenho a menor coragem de encarar.
Adoro essa série!
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