Eu não vejo um surto tão grande desde Barbie (e Vingadores Ultimato antes disso), todas as sessões lotadas desde o primeiro dia de exibição. Fui ao xópim duas vezes, não me deixaram comprar ingressos para dois dias no futuro, era sentar debaixo da tela ou ficar em poltronas separadas pela multidão. Demorou, mas conseguimos duas poltronas no meio de uma sala. Era tarde da noite e na saída ainda havia um monte de gente na fila (com crianças!!). Deu pra ver o quanto o povo ama o filme de 2015. DIVERTIDAMENTE 2 está no caminho de se tornar a maior bilheteria do ano.
Tudo na vida de Riley está perfeito, ela ainda mora em San Francisco mas tem novas amigas e joga bastante hóquei. Após completar 13 anos, ela passa um fim de semana numa colônia de hóquei onde, se tudo der certo, ela pode ir parar num grande time. Aí, o botão de puberdade se liga sozinho assustando todos na ponte de comando. E novas emoções aparecem: Ansiedade, Inveja, Vergonha e Tédio. Ansiedade faz vários planos futuros e previsões com resultados negativos para garantir o sucesso de Riley. E ela decide que as "emoções primárias" não são mais necessárias e só vão atrapalhar. Então o elenco original é preso e levado para longe.
Aí temos uma repetição do filme anterior, as emoções precisam voltar para o comando central a pé passando por várias partes da mente de Riley, os lugares pelo menos são novos. Não temos aquele momento Bing Bong onde choramos horrores, mas o filme tem muita ação e boas piadas (ah, pochete). O primeiro filme ainda é um pouquinho melhor. Talvez seja bom a Pixar parar por aqui, desde os meus 13 anos só existe uma emoção no meu painel de controle: o Tesão. Qual será a cor dele?
FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: inside out 2
ANO: 2024
PAÍSES: eua, japão
DURAÇÃO: 1h 36min
DIRETOR: Kelsey Mann
ELENCO DE VOZES: Amy Poehler, Maya Hawke, Kensington Tallman, Liza Lapira, Tony Hale, Lewis Black, Phyllis Smith e Ayo Edebiri.
ESTREIA BR: 20 de junho
2 comentários:
Deviam sabotar esse filme. Chamaram um monte de artista e de youtubers pra fazer vozes e deixaram dubladores profissionais de lado. Até Tatá Werneck virou dubladora da ansiedade.
O que ninguém comenta é o nível de transtorno mental dessa jovem, pobre da alegria, esmagada por um emoções com forte caráter negativo, como se vê no cartaz. Cadê a admiração, emparia, encantamento, calma, e diversão. Se bem que se tivesse o sentimento de felicidade não teria filme.
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